As ondas de Waimea Bay eram conhecidas como kapu (proibidas) para os surfistas desde 22 de dezembro de 1943, quando Woody Brown e Dickie Cross tiveram sua terrível história passada por estas águas (http://backtosinglefins.blogspot.com/2009/05/dickie-cross-22-de-dezembro-de-1943.html). Mas no dia 7 de novembro de 1957, claramente em sua instigação, Waimea foi surfada pela primeira vez por uma dúzia desafiadora de surfistas, incluindo no meio Pat Curren, Harry Schurch, Del Cannon, Mickey Muñoz, Mike Stange, Bob Barmell, e não menos importante, Greg, proclamando o fim do tabu.
Diz Stange, “No primeiro dia em Waimea, ninguém tinha esta idéia de surfar aquelas ondas, exceto Noll”. Dalí em diante, a perseguição de ondas grandes estava apenas começando.
“Greg era bom e engraçado para surfar junto porque era tão competitivo! Quando ele era jovem, era um surfista hotdog, mas quando começou a ficar velho e maior, ele se focou em ondas maiores. Ficava sentado lá fora com José Angel, Ricky Grigg, George Downing, e o resto da gangue, e se alguém de nós pegássemos uma onda boa, ele imediatamente remava para mais fora ainda e sentava lá, hiper-ventilando, esperando uma onda maior ainda! Uma coisa que eu me lembro é quando ele pegou uma onda gigante e eu juro que ele estava com os olhos fechados”, Peter Cole brinca e relembra.
Greg queria surfar também outros tipos de ondas também, seguindo os passos de Bud Browne, filmando o surf e os surfistas de Austrália, Hawaii, e México, produzindo seu primeiro filme, Search For Surf, demonstrando em casas de clube e auditórios de cima para baixo da costa e nas ilhas. Ele fez mais três filmes – “tão bons que não haviam outros”, diz Bruce Brown.
No meio dos anos 60, Gidget foi para Hollywood, o surf explodiu, e a bermuda-presidiária de Greg se tornou um ícone cultural, simbólico das ondas grandes e um destemido compromisso. Noll se tornou um monólito vivo de ondas grandes. Em dezembro de 1964, ele fez jus ao seu limite, remando ao mar adentro em um dia gigantesco para surfar nas magníficas ondas da Terceira Bancada de Pipeline.
Enquanto isso, ele apostou sua reputação (e suas consideráveis habilidades de shapear) daquela primeira garagem no qual ele surfava para finalmente para a fabrica Greg Noll Surfboards’ Hermosa Beach, na qual se fazia de tudo lá dentro.
Dentro deste curso que estava durando 10 anos, pranchas de surf progrediram de Balsa para a tecnologia poliuretano e fibra de vidro, fazendo com que ficasse a tempo para tal demanda.
Em fato, a crítica falta de Balsa coincidiu precisamente com os avaliáveis novos materiais. As operações de Noll foi o eixo-central de uma nascente indústria de surf, sendo seguido por outros severos fabricantes (incluindo Jacobs, Bing, Rick, e Dewey Weber em Venice), que coletivamente fez com que South Bay fosse o centro do universo das pranchas. A maior fabrica de todas era a de Noll, na qual era a única que tinha tal habilidade de produzir os blocos de poliuretano independentemente.
“Nós começávamos com 50 galões de material entrando na saída de traz do prédio. Nós misturávamos os polímeros para fazer a espuma e trazíamos o resto do ingrediente para pôr tudo em um misturador automático, que seguidamente entravam em um molde e saíam como blocos de poliuretano. Havia uma maquina que cortava as extremidades e cola para colar as longarinas, assim, deixávamos repousando. Finalizando, as pranchas eram shapeadas, laminadas, a quilha era colocada, lixada, polida, pintada e depois polida novamente. Isso começava num extremo da fábrica e saía pranchas de surf no outro. E cada um desses passos tinha um departamento distinto um do outro, a gente tinha 67 homens trabalhando ao mesmo tempo”, diz Noll.